Ontem
pela noite, em uma das poucas vezes que consigo assistir TV (digo assistir
mesmo), passo por um determinado canal e vejo uma matéria sobre o caso da menina
Lavínia. Não me interessa se fulana era amante do pai, do tio, de sei lá quem e
nem tão pouco os 'por ques' e 'porques' da mídia e da sociedade, o que sei é
que uma criança, um ser sem mácula, puro e de feições angelicais pagou um preço
o qual não deveria.
Ao
olhar aquelas cenas, o drama da família, o fitar cansado de olhos que tanto já
choraram bastou, para que uma lágrima saltasse e rolasse sobre meu
rosto. Posso dizer que tenho facilidade em me emocionar, coisas simples me
fazem fantasiar, mas essa lágrima significou muito. Foi uma lágrima de
compaixão.
Pergunto-me,
até quando o ser humano vai matar a si mesmo? Até quando vai preferir dinheiro
a dignidade? Optar por drogas em vez de felicidade? Corrupção ou
honestidade? E não se compadecer.
Enxugo
a lágrima. Desligo a TV.
Desligo.
*Texto postado em 04/03/2011 em um blog meu que não existe mais. Para quem não se recorda da notícia descrita acima clique aqui.
quanta sensibilidade =)
ResponderExcluirO mundo precisa. ;)
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