Eu poderia escrever aqui tudo de bom e ruim que me aconteceu
nesse ano que passou. Descreveria com alegria os momentos inesquecíveis e as
pessoas especiais que conheci. Falaria das frustrações que me atormentaram e
finalizaria com uma palavra esperançosa e de consolo. Desejaria um feliz 2012
para todos e continuaria com a minha hipocrisia.
Sabe o que de mais importante eu fiz em 2011? - Vivi. Vivi
na faculdade, vivi no trabalho, vivi no amor, vivi na família, vivi na
igreja... Vivi e não me arrependo. Se por ventura vivi errado, a vida há de me
dizer, se vivi certo, ela há de me recompensar.
Um ano sai e o outro entra como sempre ocorre desde quando
me entendo por gente. Aí, o povo solta rojão e fogos de artifício para celebrar
a chegada do ano novo, mas para mim deveríamos comemorar era o fim, não o
começo. Alegrarmos-nos pelo fim de mais
uma etapa cumprida, pelo fim de uma fase de nossa vida, pelo fim de uma era que
foi consumada...
Não passe a vida contando os dias, faça planos para amanhã
ou para agora se possível. Não dispense convite de amigos, saia na chuva, faça
aquilo que jamais acreditariam que você faria, faça aquilo que você jamais
acreditaria que faria.
Em uma conversa com um amigo, ele me disse que certa vez um
professor lhe disse: “Qual é a prova que você existe?” e ele prontamente
respondeu: “Porque os outros me veem, porque eu converso com as pessoas...” e o
professor não satisfeito continuou: “E se não existisse ninguém no mundo, como
você provaria que você existe?” Meu amigo não soube responder.
Essa pergunta ficou latejando na minha cabeça. Qual é a
prova que eu existo? Eu não sei. Também sugiro que você lhe faça a mesma
pergunta.
Agora é a vez de 2012. Ele chegou com 366 dias todos feitos
para você. Viva-o e se prove.
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